Ingrid

Então, tenho dezoito anos, fiz dia 07 de fevereiro e agora eu penso: RÁ, agora ninguém me segura ;) Não estou trabalhando nem estudando, mas não pense que isso é bom pra mim, porque não estou mais suportando ficar parada. Estou com muitos planos em mente e meu sonho era fazer faculdade de Engenharia Ambiental na UFPR, mas não deu certo, vou tentar mais uma vez esse ano e... BOA SORTE PRA MIM. Tenho um blog onde escrevo de tuuuudo, é o Aneurisma. Vejam, é bom, garanto! Então agora vou falar um pouco da minha personalidade que Nunca é fácil de entender ;)

Radical. Acho que é uma característica da minha personalidade. Eu tenho todo o tipo de pensamentos em um segundo e às vezes se eu tenho uma ideia formada, mudo rapidamente e para o contrário do que pensei antes. E isso não é mudar de opinião por alguém, isso é ser bipolar. E eu, sem dúvida, odeio isso, mas às vezes gosto… Só que meu estado de espírito parece uma montanha-russa invertida.
Radical pelo fato de que quando penso em algo e tenho vontade de fazer, vou e faço. Isso acontece com o que quero falar, com o que penso e com o que sinto. Posso ser impulsiva também. Sou imperfeita, e com certeza, instável. Posso ser tão emotiva quanto fria e posso ser irrevogavelmente cabeça dura quando quero.
As coisas se tornam cada vez mais contraditórias e se alguém não entende, pode ficar ciente de que eu também não entendo ou nem tento… Porque apesar de ser tão vulnerável e instável, eu não posso reclamar… Nunca deixei de fazer algo que eu realmente queria por falta de coragem ou atitude, nunca deixei de ser sincera seja descaradamente ou discretamente, nunca deixei de chorar quando quis, seja sozinha ou no meio de alguma multidão, nunca deixei de vestir algo que gosto, seja ridículo ou não, nunca deixei de ser do jeito que sou, seja inconveniente ou não para a maioria, nunca deixei de acreditar naquilo que eu sempre quis, seja empiricamente possível ou não, nunca deixei de falar verdades por medo do que me falariam, nunca deixei de fazer o que gosto, seja errado ou certo, nunca procurei achar a perfeição inexistente em mim, é clichê, mas é verdade… Ninguém nunca será perfeito. (Desculpa, mas é verdade, amigo). O problema é que eu ainda não sei por quê as pessoas controlam isso em mim… Medindo meus erros, observando atentamente minhas pisadas em falso, realmente não sei. Afinal, quem é o prejudicado da história com isso? Eu ou os desocupados? Acho que não preciso responder e se em algum momento fui “fora do padrão de perfeição” não peço desculpas, porque isso tende a ser problema inteiramente meu e é assim que eu quero ser.